sexta-feira, 30 de abril de 2010

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"Não crie arrependimentos por aquilo que não foi feito.
Sejamos mais reais em nossas dores..."

quarta-feira, 28 de abril de 2010

AMOR NÃO SE PEDE

Se implorar resolvesse, não me importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo.



Uma loucura qualquer, se ajudasse, eu faria com o maior prazer. Do ridículo ao medo: pularia pelada de bungee jump.


Chorar, se desse resultado, eu acabaria com a seca de qualquer Estado, de qualquer espírito. Mas amor não se pede, imagine só.
Ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de devoção porque eu estou aqui quase esmagada com sua presença? Não, não dá pra dizer isso.  Ei, seu velho, será que você pode me abraçar como se estivéssemos caindo de uma ponte porque eu estou aqui sem chão com sua presença? Não, você não pode dizer isso. Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme porque eu estou aqui sem saliva, sem ar, sem vida com a sua presença? Definitivamente, não, melhor não. Amor não se pede, é uma pena.


É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira. É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos. Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema?


Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei.
Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto. Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta.
Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar. Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia. Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta.
Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem. É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa. É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca. Aquele cheiro que dá vontade de transar pro resto da vida.

É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado.


É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar.

É triste lembrar como eu ria com ele.

Mas amor, você sabe, amor não se pede.
Amor se declara: sabe de uma coisa?
Ele sabe, ele sabe

terça-feira, 27 de abril de 2010

" Só existe uma certeza: de que tudo é incerto nessa vida. Se seguimos uma postura teleológica pela vida, mais nos frustamos. Por isso, deixar acontecer não é um opção, é inevitável. Porque mais que não queiramos, as coisas vão acontecer aleatoriamente, caoticamente, inexplicavelmente. Isso porque nossos conhecimentos são deveras limitados. O mundo funciona numa complexidade tamanha que se fôssemos pôr numa fórmula algébrica, até encontrar um padrão no Pi seria mais fácil. Por este motivo, nesta grande entropia, somos como átomos que se chocam a esmo de forma não linear. E aí que reside o problema: quando ingenuamente cremos que o mundo é quadrado e funciona de forma linear. Que devemos sempre buscar o crescimento, que temos que ter resultados, que devemos sempre desejar alguma coisa. Que tudo só anda pra frente. Não!! Andamos em ziguezague, não há certeza absoluta de nada, e o caos é quem nos dá as oportunidades de crescimento pessoal e superação de crises. Agradeça ao caos!!



E a felicidade? Concordo com o Osho quando este diz: "A felicidade é uma consequência e não um resultado". Estar feliz no momento, no presente, fazendo o que se gosta ou estando com quem se quer e, mais importante, que queira estar conosco.


É, a vida é dialética, porque lida com a certeza e a incerteza, ambas contraditoriamente formando uma forte unidade. A certeza é incerta; a incerteza, sim, que é certa."

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Lutar por liberdade é coisa de escravos

segunda-feira, 12 de abril de 2010

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For love, and faith and sex and fear.

 
And all the things that keep us here...

 
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Quero brincar de ver beleza nas coisas.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Chega de ficar quebrando a cara com os velhos erros de sempre.
Quero cometer erros novos,
passar por apertos diferentes,
experimentar situações desconhecidas,
sair da rotina e do lugar comum.


Esse ano eu preciso crescer.
Chega de saber a saída e ficar parado na porta,
ensaiando os passos sem nunca entrar na estrada,
esperando que me venha o que eu mais preciso encontrar.



Esse ano, se eu tiver que sofrer,
será por sofrimentos reais-nunca mais por males imaginários,
preocupado com coisas que jamais acontecerão.


Chega de planejar o futuro e tropeçar no presente.
Chega de pensar demais e fazer de menos.
Chega de pensar de um jeito e fazer de outro.
Chega de corpo dizer sim e a cabeça não.
Chega desses intermináveis conflitos que
me fazem adiar para nunca a minha decisão.



Este ano eu vou viver.


Tenho que falar porque falar salva,


mas não tenho nenhuma palavra a dizer.

domingo, 4 de abril de 2010

I'm a gypsy
Are you coming with me?
I might steal your clothes
And wear them if they fit me.




quinta-feira, 1 de abril de 2010


"Às vezes, não recuar já é avançar."